Nesse texto o leitor não vai encontrar as respostas para o questionamento que lhe empresta o título, visto que as dimensões do amor flutuam ao sabor dos amantes, ama-se sem razões, sem explicações. Muitos foram os poetas, músicos e escritores que tentaram em vão decifrá-lo. O amor não é regido pela lógica científica, e tampouco pelas definições de dicionários. Em “eu te amo porque te amo” encontra-se a mais sincera das explicações, embora o amor em si mesmo seja sem porquês. Portanto, decifrar o código do amor seria como decifrar o código da eternidade.
Não se encontra na literatura nenhuma tese maior, mais bela, mais enriquecedora, e feliz, a respeito do amor, do que aquela defendida pelo apóstolo Paulo em Coríntios I, capítulo 13. Mas, o título apresenta-nos uma provocação, nos leva a pensar sobre o amor e as suas várias representações simbólicas. E, nesse simbolismo, as suas contradições, e as suas não razões. Não menos eloquentes são os estudos científicos que indicam que os efeitos do ódio e do amor ativam as mesmas áreas no cérebro. A linguagem do amor é universal. A língua do amor é aquela que se fala com o coração.
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