Espanca, com tuas palavras, a nossa alma.
Dos dizeres revelas o oculto a qualquer instante.
Há também o não dito, que acalma...
Das paixões humanas és representante!
Já não importa quantos castelos derrubaste,
Sonhos tu tinhas por demais para refazê-los a qualquer momento, em algum lugar, em qualquer haste. E na torre, princesa, repousar o seu desalento.
Choraste! Ah, como choraste! Mas, se assim não fosse,
Como lágrima em minha face deslizar ao te reler?
Personalidade lírica, do eu explodindo em palavras.
Palavras em cujas contradições e presenças...
Encontramo-nos,
Debruçamo-nos,
pendidos nesse sentimento, e sentindo a tua ausência.