O Soneto
- SILVA, B. C.
- 21 de abr. de 2018
- 1 min de leitura
Desejei compor um poema imprudente. Comecei a delinear na folha em branco Palavras em folhagem transparente Que tomaram forma de orvalho em pranto. Desejei desobedecer à regra,

Instituir uma tropa indisciplinada, Não dar teto a sentimentos de pedra, Nem mesmo ouvir a paz equilibrada. Desejei, mas não consegui compor. De versos em versos metrificados Por decassílabos denominados, Entre versos com rimas alternadas, Nasceu, com a imprudência já cantada, Não um poemeto, mas sim um Soneto!
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