A própria palavra “criatividade” nos aponta o caminho para a sua compreensão e contextualização. Criar com atividade é extrair da mesmice a criatividade necessária em certos momentos. É preciso muita atividade até que se chegue a uma inquietação febril, para que algo fique bom. É preciso sair do habitual, errar e mudar sem medo, esquecer verdades, deixar de lado o pensamento racional.
A criatividade está ligada ao absurdo.
Qual o papel que queremos desempenhar no mundo? O comportamento criativo é produto da visão que temos de nós mesmos.
Para ser criativo é preciso sair do quadrado, daquilo que nos dá segurança, é preciso ver por outros ângulos. A criatividade surge da iniciativa e persistência, sem dose certa. Visando subsidiar esse posicionamento há que se considerar que o ato de criar só deve ser cultivado se for prazeroso. A criação é uma luta constante. Podem-se extrair raras lições observando as crianças. Visto que realmente possuem uma criatividade mais aguçada, porque estão livres das imposições sociais, e a praticam sem medo e limites. Ao longo dos anos somos podados e precisamos redescobrir e desenvolver a criatividade que está presente em nós. Estimulá-la é essencial. Esse redescobrimento é particular, é intransferível. Quando o contrário nos atinge tendemos a ser mais criativos por força das necessidades. Por fim, todos nós somos criativos. É imperativo livrar-se do paradigma que condena por antecipação qualquer esforço pessoal em direção a uma ação criativa, que vá preencher com originalidade o fazer.